Rascunhos em Vida: dezembro 2011

 

sábado, 31 de dezembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:52
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

RESPEITE OS DEFICIENTES
Nós também gostaríamos de tudo isso!

Eu acredito na máxima de Aristóteles, sobre o princípio da igualdade: "tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam".

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 08:25
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:27
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VELEIRO
Waldo Luís Viana


"Fui teu pai,
Quando estavas aflita,
E teu irmão,
Nas horas de consumação brutal,
E teu amigo,
Pus-me inteiro a te acusar
E navegante,
Amante fui, veleiro teu
E linha do horizonte."


DO livro "LUZ MORTIÇA" (2002),
Rio de Janeiro, Ed. Nihil Obstat.
Respeitem os Direitos Autorais


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:16
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De tanto olhar o sol

Miguel Torga


De tanto olhar o sol,

queimei os olhos,

De tanto amar a vida enlouqueci.

Agora sou no mundo esta negrura.

À procura

Da luz e do juízo que perdi.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:01
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ANOTA AI PARA 2012 :

Desapegar de certas pessoas
Não se abalar com picuinhas
Dar valor a quem realmente merece
Ficar ao lado de quem acrescenta...
Afastar de quem te suga energia
Gostar SÓ de quem gosta realmente de você
Correr atrás de tudo aquilo que faça seu
coração vibrar e você estremecer
Se amar mais e mais
Pensar mais em você do que em outras pessoas
Viver sua vida como se não houvesse amanhã
Simplificar mais em vez de complicar
Deletar tudo e todos aqueles que te fizeram mal
Enfim.......
viver mais intensamente que nunca....

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:44
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"Nunca te arrependas de um dia de tua vida.Os bons dias te dão felicidade.Os maus te dão experiência.Ambos são essenciais para a vida.A felicidade te faz doce.Os problemas te mantêm forte.As penas te mantêm humano.As quedas te mantêm humilde.O bom êxito te mantém brilhante.Mas, só Deus te mantém caminhando...".

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:25
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Enterrem seus mortos
Joe'A


Não os deixe se decompor
Sem dignidade, sem respeito
Deixe-os prontos, para na Natureza
Dar vida, ganhar beleza de uma nova vida

Seja em que forma for
Que a Natureza os conceber
E a vida assim os perpetuar
Na eternidade Material ou espiritual

Assim como, enterre todos outros mortos
Qualquer que seja o desenlace
Seja de ordem emocional
Seja de ordem sentimental...

Somente existe o Amor
Como entidade eterna,
Pode nem parecer
Mas é um “Ser” imortal

Liberte seja quem for
seja o que for, inclusive um amor acabou
Para nos seus caminhos prosseguir
na ordem natural Universal

Se não houver essa Liberdade
O condenado será você, e não não vai
Viver, convivendo com os sentimentos mortos
Com a matéria decomposta, vai fenecer

Sem a vida viver ate que chegue
e assim, deteriorando existir
Liberte, os solte, os enterre
Que para sempre livre viverá

Com sua mente aberta, solta
Sua imaginação voar
Seu coração amar
E assim cada dia mais , florescer...

Seus sonhos, suas emoções,
suas sensações vibrarão
Sua vida de amor brilhará
Iluminando , assim, seu Ser!!!



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:06
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Nosso Natal

No dia de natal, em volta da mesa
Seja onde for, com vocês eu estarei
Encostando meu rosto , que beija
Cada um, que amo e que amei.

O corpo físico é apenas uma capa
Que lá na campa eu depositei.
Mas o meu EU, é sempre, nunca passa
Com ele eu vivo e viverei.

Mesmo que a dor dê seu recadinho.
Não se esqueçam da harmonia e da união.
Nossa família é sempre o meu caminho
É preciso muita paciência e compreensão.

Queridos meus, o meu abraço apertado
Lavado com a mais santa emoção
Me sintam, eu estou ali do lado,
Amarrado em cada coração.

Zilca minha amada, troque a tristeza,
Não se prenda aos tempos já passados.
Teremos muitos dias, em nova mesa,
Como amantes, como amigos, enamorados.

Andinho
( Fernando )
Gja, 23/12/2011
( Fernando José Tricrri;
Psicografado por Marisa Cajado

em 23/12/2011 )

Art e Formatação: Zilca P. Tricerri

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:50
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Quero alguém por inteiro...
Lila Martins

Quero alguém por inteiro...
Juntar cacos cansa, e machuca.
Quero alguém só pra mim, pro meu mundo.
Quero alguém verdadeiro...

Interesses profanos...
Quero sentir que no cheiro também há o meu.
Que na saliva há meu gosto...
Na pele meu suor..
Quero a toda hora ...

mas respeitando as diferenças...
Quero os sorrisos, e enxugar as lágrimas...
Quero dar colo quando estiver com medo
Quero o respeito quando o medo for meu...
Mesmo o de perder...
Pois sempre restará a possibilidade...
Mas haverá também a compreensão...
Não quero metade sua, nem metade minha.
Quero que sejamos um só!

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:46
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Aviso para quem visitar minha casa


1. Seja bem-vindo.


2. Lembre-se de que os cachorros vivem aqui. Você não.


3. Se você não quer pêlos de cachorros em suas roupas, fique longe dos móveis.


4. Sim, os cachorros têm hábitos desagradáveis. Eu também, assim como você. E daí?!


5. CLARO que eles cheiram a cachorros. Já percebeu como nós, humanos, cheiramos ao final de um dia de trabalho? Coloque-se no lugar de alguém que tem um olfato 400 vezes mais sensível que o seu e sempre o receberá com explosões de carinho no retorno ao lar.


6. É da natureza deles tentar cheirar você. Por favor, sinta-se à vontade para cheirá-los também.


7. Se existisse algum risco dos cachorros mordê-lo, eu não os deixaria se aproximar de você. Porém, não posso impedi-los de responder a agressões, as quais podem ocorrer até em pensamento, seja para com eles, seja para comigo a quem devotam fidelidade. Os cachorros percebem, tenha certeza.


8. Você já tentou beijar alguém e recebeu em troca um empurrão? Se um cachorro tentar lambê-lo é porque aprova sua presença e quer demonstrar isso carinhosamente a você; e lembre-se de que cachorros não mentem ou fingem.


9. Aqui cachorros recebem devidos cuidados veterinários, alimentação sadia e cuidados higiênicos. Sua companhia é altamente recomendada pelos médicos, e a maioria das doenças que contraímos ao longo da vida com certeza nos são transmitidas por outros humanos.


10. Há diversas situações nas quais cachorros são preferíveis a pessoas. Afinal de contas, sempre podemos confiar inteiramente em sua fidelidade e sinceridade.


11. Para alguns eles são simples cachorros. Para mim são filhos adotivos que andam de quatro e não falam tão claramente. Eu não tenho problema em nenhum desses pontos. E você?


12. Volte sempre que quiser, pois será bem-vindo. Até pelos cachorros. Eles são mais sensíveis que nós, bastando se aproximarem para distinguir com clareza verdadeiros amigos de pessoas falsas.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:33
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"Cuidado com as ilusões mocinha,

profundas e enganosas feito o mar..."

CF

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:29
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AMARRAS
(A vida de nós mesmos)
(Onorato Ferreira Lima Filho)

Nas amarras da vida, aprisionamos nossos corações,
Nas amarras da vida, aprisionamos nossas emoções;
Nas amarras da vida, aprisionamos nossas razões.
Quantas vezes nos debatemos para nos libertarmos,
Quantas vezes encontramos subterfúgios em busca do amor,
Quantas vezes a vida nos afronta e nos dá amores perdidos.,
fragilizados, inconsistentes e vazios.

Quantas vezes essa mesma vida nos arrebata dos amores certos,
Tornando vazios nossos corações...
Faz-nos buscá-lo ao âmago e confundir nossos desejos,
Tornando-nos seres perplexos, perdidos, castigados.,

Ás penas desse sentimento.
Aí, tornamos pedra bruta nossas emoções,
Amarramos nossos corações com amarras de aço.,
Aprisionamos nossas emoções nos calabouços de nossa alma.,
E passamos a viver exclusivamente sob o domínio da razão.
Razão esta que nos faz frios,
Razão esta que nos aprisiona no nosso próprio “eu" .,

Então, deixamos de amar,
Passamos a ter medo do amor.,
Passamos pela vida como sombras de aves vagantes.,
Nômades, transeuntes de uma vida sem sentido.
E, quando pensamos tardias nossa repudia,
Nossos olhos ainda nos despertam.,

Fazendo-nos buscar na redoma de nossa alma,
O refúgio lúcido do amor divino.,
E então, lá no pélago de nossa vida, ainda vemos uma luz.,
A luz dos olhos da vida que se faz em corpo,
Cobrindo este corpo com as vestes talares do juízo.
E, nos seus braços alongados (da justiça),
Traz em sua destra o gesto e o tom ecoante da liberdade.,

Nos libertando, ao final, de nossas amarras.
Então,

volvemos a tez para o infinito de nossa estrada.,
E descobrimos que a vida
é apenas o condutor de nossa existência
É apenas a vida de nossa própria vida,
Que caminha, aprisionada ou livre, porém,
Sujeita às intempéries e infortúnios do pulsar involuntário,
dessa sofrida alma,
a qual, um dia se libertará dessas amarras
e caminhará sob a plenitude da liberdade para amar.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:14
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Algoz

veloz
Selvagem, elegante
Voo errante
Em busca do Sol
Domina o céu
Poder pujante
Olho feroz
Mágico, vigilante
Avista a presa
Prepara o ataque
Alado algoz
Garras de aço
Afiadas, penetrantes
Não teme a noite
Caça e mata
Totem adorado
Símbolo de força
Matador atroz

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:42
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Let Me Try Again


I know I said that I was leaving
But I just couldn't say good-bye
It was only self-deceiving
To walk away from someone who
Means everything in life to you
You learn from every lonely day
I've learned and I've come back to stay
Let me try again
Let me try again
Think of all we had before
Let me try once more
We can have it all,
You and I again
Just forgive me,
Or I'll die
Please let me try again
I was such a fool to doubt you
To try to go it all alone,
There's no sense to life without you,
Now all I do is just exist
And think about the chance I've missed
To beg is not an easy task
But pride is such a foolish mask
Let me try again
Let me try again
Think of all we had before
Let me try once more
We can have it all,
You and I again
Just forgive me,
Or I'll die
Please let me try again


**********************

Deixe-me Tentar de Novo


Eu sei que disse que estava partindo
Mas eu simplesmente não poderia dizer adeus
Foi apenas meu enganando
Caminhar para longe de alguém que
Significa tudo na Terra pra você
Você aprende com cada dia solitário
Eu tenho aprendido, e agora estou de volta pra ficar
Deixe-me tentar de novo,
deixe-me tentar de novo
Pense em tudo o que tivemos antes,
deixe-me tentar mais uma vez
Nós podemos ter tudo,
você e eu novamente
Simplesmente me perdoe
ou eu morrerei,
por favor deixe-me tentar de novo
Eu fui um completo tolo ao duvidar de você
Ao tentar fazer tudo sozinho
Não há sentido algum em viver sem você
Agora tudo o que faço é apenas existir
E pensar na chance que perdi
Implorar não é uma tarefa fácil
Mas o orgulho é uma máscara completamente tola
Deixe-me tentar de novo,
deixe-me tentar de novo
Pense em tudo o que tivemos antes,
deixe-me tentar mais uma vez
Nós podemos ter tudo,
você e eu novamente
Simplesmente me perdoe
ou eu morrerei,
por favor deixe-me tentar de novo

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:58
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sábado, 24 de dezembro de 2011


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:51
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Há quase 2012 anos

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:42
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:14
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"Resolvi guardar meu amor para mim,não por questão de egoismo, mas de cuidado.Não quero que ninguém o toque,so isso."

(Clarice Lispector)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:22
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Sopre as Cinzas
Silvia Schmidt

Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno
e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco
e você, talvez, nem jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu
e, mais importante, é o que ainda você sente:

Mágoa?
Rancor?
Ressentimento?
Ódio?

Você consegue perceber que esses sentimentos
foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir
diante de agressões e de ofensas.

Quem nos faz o " mal " é responsável pelo que faz,
mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que
devemos e temos que sentir por nós mesmos.

O ofensor fez o que fez e o momento passou,
mas o que ficou aí dentro de você?

Mágoa?
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.

Rancor?
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível:
dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças
de cujas origens nem suspeitará.

Ressentimento?
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente
constantemente poluído, enfumaçado, repleto de
bactérias e de incontáveis tipos de vírus:
é isso que seu coração e
seus pulmões estão tentando aguentar.
Até quando você acha que eles vão resistir?

Ódio?
- Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito
com esse veneno que com o tempo
poderá colocar você face a face com a morte
e talvez muito tarde você venha a perceber
que melhor seria ter deixado que seu agressor
colhesse os frutos do próprio plantio.

Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o " mal " que lhe foi feito.

Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das
consequências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino ...
seja o comandante da sua nau!

Escolha o melhor caminho para sua " viagem "....
e se outras vezes o ferirem, perdoe ...
Perdoe ...
nem que seja só por sacanagem !

No livro " Sorte É Prá Quem Quer "

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:31
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Queria muito a sua opinião...

Papai Noel é um gato, você não acha ?



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:20
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Simplesmente ser



Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez mais menos perguntas. Disso eu não duvido: tenho cada vez mais menos certezas.



Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer. Quanto mais o tempo passa, menos faço por onde adiantar a morte, mais tento fazer por onde aproximar a vida.


Coisas que já me importaram à beça já não me importam nem um pouco, enquanto aquilo que essencialmente sempre teve importância me importa, agora, com mais nitidez.


Como deve acontecer com outros tantos aprendizes da coragem, às vezes,cansadíssima das lições e do método pedagógico, eu recordo que a covardia,pelo menos na aparência, é bem mais fácil, bem menos trabalhosa e, claro,bem mais egoísta, eu já estive lá com muito mais frequência.



Mas aí, justo neste ponto, costuma acontecer algo bem bonito: também recordo de cada flor que veio à tona só porque tive coragem de cuidar da semente. Só porque não me acovardei, mesmo que tantas vezes com todo medo do mundo.

Ana Jácomo.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:29
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SONHO E ESPERA

Fez-se um círio votivo e deixou-se consumir, na chama bruxuleante que lhe gastou o combustível.


Anelava por encontrar o amor, e, ao invés de investir na vida, recuou para a consumpção da alegria, sem dar-se conta que a noite salpicada de estrelas anuncia o sorriso do dia no rosto do amanhecer.


Por isso, enquanto haja esperança de amor e permaneça a vibração da ternura nos corações, quem ama se deve repartir em serviço, aguardando que chegue o Sol da plenitude, que nunca falta.


Sonha, portanto, doce e benfazeja expectativa de ventura, atapetando com flores de laranjeira o chão da tua choupana de abnegação, a fim de que os pés do Amado pousem suavemente junto aos teus, quando


Ele descer da carruagem de plumas e guizos à tua porta e pedir-te para entrar, dominando o recanto do teu coração, aquele lugar que tens guardado para Ele.


Livro: Pássaros Livres

Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Rabindranath Tagore

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 09:43
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:39
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 18:13
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‎"Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã."
(Carlos Drummond de Andrade)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:50
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Fico bêbada de sono, sou viciada em chocolate. Choro de tanto rir. Me mato de tanta curiosidade. Abandono coisas ruins. Mudo só se for para melhor. Cuido do que amo. Tomo banho de chuva. Faço shows durante o banho. Planejo conversas que nunca serão ditas. Me imagino em filmes. Imagino situações que me trazem facilmente um belo sorriso no rosto. Sou indecisa e determinda. Estranho não é? Vivo me contradizendo… Mudo tantas coisas, menos o meu caráter. Mas quer saber de uma coisa? Eu sou feliz assim.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:17
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:53
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Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo, de vez em quando, numa redoma e poupe-se.

Clarice Lispecto

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:42
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No dia 21 de dezembro de 1980:A alma imortal de Nelson Rodrigues


"A única coisa


que me mantém de pé


é a certezada alma imortal.


Eu me recusoa reduzir o ser humano


à melancoliado cachorro atropelado.


Que pulhas


seríamos


se morrêssemos


com a morte!"


****************************




Nelson Rodrigues acreditava na posteridade. E sempre desejou por ela ser avaliado. Não apenas como autor literário, mas sobretudo como personagem, já que nele o personagem freqüentemente sobrepujava o homem que viveu debruçado sobre a máquina de escrever. Vítima de insuficiência vascular cerebral, após sete paradas cardíacas e do implante de um marca-passo, saiu de cena com a vontade atendida. Admirado, temido, respeitado, aplaudido e vaiado, é um dos mais discutidos intelectuais de sua geração.




Sempre polêmico, tinha consciência de suas contradições, e acreditava que na posteridade seria lembrado por elas. Contradição, por exemplo, de ser moralista e provocar escândalos com sua aparente amoralidade. Ou de ser um puro que se encantava com o pecado.




Pernambucano de Recife, nasceu em 1912 numa família de muitos irmãos, onde todos, ou quase todos, tinham inclinação pela arte de escrever. Dono de grande capacidade de memorização, foi na reunião dessas habilidades que construiu sua obra literária, onde mostra uma fixação, partilhada com os seus personagens, por valores e costumes arcaicos.




As inspirações no mundo particular. Os conflitos vividos ou presenciados na experiência pessoal de Nelson Rodrigues constituíam a inspiração para suas histórias, que retratam pequenos acontecimentos cotidianos sob uma ótica irônica e satírica, no contexto de uma sociedade suburbana, endógena e estagnada, oposta às transformações que movia o mundo ao redor.




Expôs mazelas e vilanias escondidas na maioria das pessoas. Fez comédia desses dramas, revelando o demônio escondido que cada um procura ocultar até de si próprio, em nome da aparência convencionada pelos padrões estabelecidos.




Seu pessimismo diante da vida e da alma humana, presença marcante em sua obra, era herança de suas próprias experiências. Perdeu um irmão assassinado, outro em um desabamento de um prédio e um outro de tuberculose. Teve uma filha cega, surda e muda. E viu o filho mais velho, Nelsinho, ser perseguido e preso durante a Ditadura de 1964.




Nelson Rodrigues começou os estudos aos sete anos, em 1919, na escola pública Prudente de Morais. Tinha a leitura como principal passatempo. Também vem desde esse período a paixão pelo Fluminense. Em 1922, a família melhorou de situação financeira e mudou-se para o bairro da Tijuca.




Em 1926, Nelson foi expulso do Colégio Batista por "rebeldia". Começou no batente jornalístico, aos 13 anos e meio, no jornal "A Manhã", fundado pelo pai. Tinha uma capacidade impressionante de dramatizar pequenos acontecimentos policiais.




Mas a pior cena de violência foi presenciada aos 17 anos: viu um de seus irmãos, Roberto, um tiro em plena redação e morrer.A tragédia abalou toda a família. Menos de três meses depois, o pai morreu de derrame cerebral. Em dificuldade financeira, eles perdem o jornal. Nelson e os irmãos foram, então, trabalhar em outros periódicos. Em 1934, pegou tuberculose. Foi para Campos do Jordão se tratar. Dois anos depois, perdeu mais um irmão, Joffre, de 21 anos, vítima da doença que Nelson acreditava ter sido o transmissor.Como jornalista, também trabalhou como cronista esportivo.




Autor de frases do tipo "Nem toda mulher gosta de apanhar, só as normais", era considerado um machista-reacionário. Escreveu 17 peças de teatro, nove romances e centenas de contos. Morreu na manhã do dia 21 de dezembro de 1980, aos 68 anos, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo dia, havia acertado os 13 pontos na Loteria Esportiva, num bolão com os colegas de "O Globo".




Fonte: Jornal do Brasil

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:16
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Natal à beira rio


É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado…
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia…
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia ?
David Mourão-Ferreira
(Lisboa, 1927 – 1996)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:34
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O AMOR da forças!

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:57
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:42
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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

Visualizar meu perfil completo
 

  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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    Paula Squillace

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