Rascunhos em Vida: novembro 2011

 

domingo, 27 de novembro de 2011



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:45
0 Comentários

"O meu amigo
mais íntimo
é o sujeito que vejo
todas as manhãs
no espelho
do quarto de banho,
à hora onírica
em que passo
pelo rosto
o aparelho de barbear.
Estabelecemos
diálogos mudos,
numa linguagem
misteriosa
feita de imagens,
ecos de vozes,
alheias ou nossas,
antigas ou recentes,
relâmpagos súbitos
que iluminam faces
e fatos remotos
ou próximos,
nos corredores
do passado
- e às vezes,
inexplicavelmente,
do futuro -
enfim,
uma conversa que,
quando analisamos
os sonhos da noite,
parece processar-se
fora do tempo
e do espaço".
Érico Veríssimo

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:34
0 Comentários

domingo, 20 de novembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:35
0 Comentários


Nem sempre aquela pessoa que está sempre por perto e que presta atenção em você é tua amiga...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 15:40
0 Comentários

sábado, 19 de novembro de 2011



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:07
0 Comentários

‎"Às vezes ouço passar o vento;
e só de ouvir o vento passar,
vale à pena ter nascido."
Fernando Pessoa

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:55
0 Comentários

"Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha.
O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha.
Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora.
Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços.
Não sei para onde vou....
Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus."
Pablo Neruda

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:52
0 Comentários

"Frescor agradecido de capim molhado
Como alguém que chorou
E depois sentiu uma grande,
uma quase envergonha
da alegria
Por ter a vida continuado..."
Mário Quintana

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:27
0 Comentários

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:46
0 Comentários



Cansaço

O que há em mim é sobretudo

cansaço não disto nem daquilo,

nem sequer de tudo ou de nada,

cansaço assim mesmo, ele mesmo,cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,

as paixões violentas por coisa nenhuma,

os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas,

essas e o que faz falta nelas eternamente;

tudo isso faz um cansaço,
este cansaço,simplesmente cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,

há sem dúvida quem deseje o impossível,

há sem dúvida quem não queira nada

- três tipos de idealistas,

e eu nenhum deles:

porque eu amo infinitamente

o finito,

porque eu desejo impossivelmente o possível,

porque eu quero tudo, ou um pouco mais,

se puder ser,ou até se não puder ser...

E o resultado?

Para eles a vida vivida ou sonhada,

para eles o sonho sonhado ou vivido,

para eles a média entre tudo e nada,

isto é, isto...

para mim só um grande,

um profundo,e, ah com que felicidade infecundo,

Cansaço,um supremíssimo cansaço......

íssimo, íssimo, íssimo, cansaço...


(Poema de Álvaro de Campos)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:22
0 Comentários

Palavras



Há palavras que nos beijam


Como se tivessem boca,


Palavras de amor,


de esperança,


De imenso amor,


de esperança louca.


Palavras nuas que beijas


Quando a noite perde o rosto,


Palavras que se recusam


Aos muros do teu desgosto.


De repente coloridas


Entre palavras sem cor,


Esperadas, inesperadas,


Como a poesia ou o amor.


(O nome de quem se ama Letra a letra revelado


No mármore distraído,


No papel abandonado)


Palavras que nos transportam


Aonde a noite é mais forte,


Ao silêncio dos amantes


Abraçados contra a morte.


(Poema de Alexandre O'Neill)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:11
0 Comentários

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.
Poema de Eugênio de Andrade (1923-2005)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:07
0 Comentários

Pessoas que precisam de "coisas" ou de "pessoas" para serem felizes, desconhecem o verdadeiro significado da palavra FELICIDADE

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:43
0 Comentários

Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce dificuldades para fazê-la forte,Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
(Clarice Lispector)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:36
0 Comentários

"Fica aqui uma dica para os desavisados:Relacionamentos são como vidro às vezes é melhor deixá-los quebrados do que tentar consertar e acabar se machucando."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:28
0 Comentários



"As pessoas passam a te valorizar, quando percebem que nunca mais te terão de volta."

(Charles Chaplin)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:22
0 Comentários

"A beleza é uma graça que o tempo leva, já o caráter…
O tempo aprimora"

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:06
0 Comentários

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:33
0 Comentários



‎"Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor. Se sou esquecido, devo esquecer também, ... Pois amor é feito espelho: -tem que ter reflexo."


Pablo Neruda

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:37
0 Comentários

‎"Primeira regra da vida: Se você quer ser feliz,
tem que aprender a ignorar o que te faz mal."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:10
0 Comentários

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
(Fernando Pessoa)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:49
0 Comentários

domingo, 6 de novembro de 2011

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 18:14
0 Comentários

Beannacht

(Benção)

No dia em que o peso amortecer-se
Sobre teus ombros e tropeçares,
Que a argila dance para equilibrar-te.
E, quando teus olhos congelarem-se
Por trás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti,
Que um bando de cores
Índigo, vermelho, verde
E azul-celeste,
Venha despertar em ti
Uma campina de alegria.
Quando a vela se esfiapar no barquinho
Do pensamento, e uma coloração
De oceano escurecer abaixo de ti,
Que surja por sobre as águas
Uma trilha de luar amarelo
Para levar-te a salvo para casa.
Que o alimento da terra seja teu,
Que a claridade da luz seja tua,
Que a fluidez do oceano seja tua,
Que a proteção dos antepassados seja tua.
E, assim, que um lento vento
Teça estas palavras de amor
À tua volta, um invisível manto,
Para zelar por tua vida.

John O´Donohue



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:58
0 Comentários

Quando alguém perguntar algo que você não quer responder,

sorria e pergunte
"Porque você quer saber?".

Dalai Lama

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:32
0 Comentários

Alimente as suas visões e os seus sonhos porque eles são filhos da sua alma;
as pegadas das realizações máximas...
Frase de Napoleon Hill

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:11
0 Comentários

Tens o hábito de juntar objetos inúteis neste momento, crendo que um dia (não sabes quando) poderás precisar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro só para não o gastar, pois pensas que no futuro poderá fazer falta? Tens o hábito de guardar roupa, brinquedos, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há bastante tempo?

Tens o hábito de guardar o que sentes, broncas, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc... tudo dentro de ti? Não faças isso! É anti-prosperidade.É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida. É preciso eliminar o que é inútil em ti e na tua vida, para que a prosperidade venha. É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que tu desejas.

Enquanto estiveres material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.Os bens precisam de circular...

Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem. Dá o que tu já não usas... o que tu já não precisas.

A atitude de guardar um montão de coisas inúteis impede a tua vida de fluir. Não são os objetos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar... partilha... dá o que não te faz falta e poderá fazer outros felizes.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência. É acreditar que amanhã poderá faltar e tu não terás meios de prover às tuas necessidades.

Com essa postura, tu estás a enviar duas mensagens para o teu cérebro e para a tua vida:

1º... tu não confias no amanhã

2º... tu crês que o novo e o melhor NÃO são para ti, já que te alegras com guardar coisas velhas e inúteis.

Texto de Joseph Newton

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:06
0 Comentários

Não há esforço nem tensão na Natureza! Uma semente evolui através de todo o seu ciclo; ela não tem que fazer seja o que for; só tem unicamente que deixar cumprir-se o ciclo. O que tens a fazer é permitir que tudo aconteça. Por que não te deixas transformar numa magnífica mariposa? Sai dessa crisálida, desse espaço confinado, de restrições da tua mente e das tuas idéias de simples mortal! Quando uma serpente muda de pele, ela se contorce para fora da velha e deixa-a para trás ressequindo e desintegrando-se. Ao crescer e alargar, um caranguejo ultrapassa a sua carapaça e faz surgir outra maior e mais bela. Um pássaro parte o seu ovo e emerge completamente transformado. Ele é livre, livre, livre! É o que te espera: uma nova liberdade, uma nova alegria, todo um mundo novo espera abrir-se para ti assim que desejares abandonar esses antigos hábitos, pensamentos e idéia que te limitam, aceitando transformares-te.

Texto de Eileen Caddy

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:02
0 Comentários

sábado, 5 de novembro de 2011



Só nós dois...



Só nós dois é que sabemos


Como este amor é forte e profundo


E quando o amor acontece


Não pede licença ao mundo...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:59
0 Comentários



Vezes Versus Reveses
Paulo Leminski


um flash back um flash back dentro de um flash back


um flash back dentro de um flash back de


um flash back um flash back dentro do terceiro flash back


a memória cai dentro da memória pedraflor na água lisa


tudo cansa (flash back)


menos a lembrança da lembrança da lembrança


da lembrança


(do livro La Vie en Close)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:21
0 Comentários



"As pessoas não mudam ao longo do tempo,

mas com o tempo você sabe quem elas realmente são."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:33
0 Comentários

"A desilusão é a visita da verdade."
(Chico Xavier)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:11
0 Comentários



"Quando você tem a capacidade de não falar,

não ligar e não se importar…

Está aprendendo o que é ser forte."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:03
0 Comentários

Apenas Observando


Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.


Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.


Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos produz felicidade?"


Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.


Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!


Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.


Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!"


A publicidade não consegue vender felicidade, então passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!"


O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo o condicionamento.


Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.


Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.


Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...


Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...


Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático". Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.


Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!"

(Por Frei Beto)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:35
0 Comentários

"Os sábios dizem que a arrogância precede a ruína, e o espírito altivo, a queda."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:33
0 Comentários

Pouco importa o julgamento dos outros.Os seres são tão contraditórios que é impossivel atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro...
(Dalai Lama)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:24
0 Comentários

‎"Grandes mentes discutem idéias.

Mentes medianas discutem eventos.

Mentes pequenas discutem pessoas."
(Eleanor Roosevelt.)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:17
0 Comentários



"Se eu fosse fofa, meiga e sonsa, não teria metade dos meus problemas."

TB

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:15
0 Comentários

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não foi eu. Juro!!!!!!!!

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:34
0 Comentários

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Sono

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:56
0 Comentários

 

  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

Visualizar meu perfil completo
 

  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

  Links Amigos

  • In Dolores



  • Sponholz


  • Site Meter


    Geovisite

    Contador de acesso

    Selinhos Ganhos


    Outras Coisinhas

    Crimes na Internet? Denuncie!

    Gentileza Gera Gentileza

      Arquivos

  • maio 2009
  • junho 2009
  • julho 2009
  • agosto 2009
  • setembro 2009
  • outubro 2009
  • novembro 2009
  • dezembro 2009
  • janeiro 2010
  • fevereiro 2010
  • março 2010
  • abril 2010
  • maio 2010
  • junho 2010
  • julho 2010
  • agosto 2010
  • setembro 2010
  • outubro 2010
  • novembro 2010
  • dezembro 2010
  • fevereiro 2011
  • março 2011
  • junho 2011
  • julho 2011
  • agosto 2011
  • setembro 2011
  • outubro 2011
  • novembro 2011
  • dezembro 2011
  • janeiro 2012
  • fevereiro 2012
  • Criado por:
    Paula Squillace

    Assinar
    Postagens [Atom]

     

     
    <