I know I said that I was leaving But I just couldn't say good-bye It was only self-deceiving To walk away from someone who Means everything in life to you You learn from every lonely day I've learned and I've come back to stay Let me try again Let me try again Think of all we had before Let me try once more We can have it all, You and I again Just forgive me, Or I'll die Please let me try again I was such a fool to doubt you To try to go it all alone, There's no sense to life without you, Now all I do is just exist And think about the chance I've missed To beg is not an easy task But pride is such a foolish mask Let me try again Let me try again Think of all we had before Let me try once more We can have it all, You and I again Just forgive me, Or I'll die Please let me try again
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Deixe-me Tentar de Novo
Eu sei que disse que estava partindo Mas eu simplesmente não poderia dizer adeus Foi apenas meu enganando Caminhar para longe de alguém que Significa tudo na Terra pra você Você aprende com cada dia solitário Eu tenho aprendido, e agora estou de volta pra ficar Deixe-me tentar de novo, deixe-me tentar de novo Pense em tudo o que tivemos antes, deixe-me tentar mais uma vez Nós podemos ter tudo, você e eu novamente Simplesmente me perdoe ou eu morrerei, por favor deixe-me tentar de novo Eu fui um completo tolo ao duvidar de você Ao tentar fazer tudo sozinho Não há sentido algum em viver sem você Agora tudo o que faço é apenas existir E pensar na chance que perdi Implorar não é uma tarefa fácil Mas o orgulho é uma máscara completamente tola Deixe-me tentar de novo, deixe-me tentar de novo Pense em tudo o que tivemos antes, deixe-me tentar mais uma vez Nós podemos ter tudo, você e eu novamente Simplesmente me perdoe ou eu morrerei, por favor deixe-me tentar de novo
"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente,
mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos.
Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos,
normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos.
Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger
e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”,
onde “tiramos fatos à limpo”.
Detesto fazer acareação de desafetos que
brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas,
detalhes gramaticais sutis,
ou sobre as diferentes traduções da Bíblia.
Não quero ficar explicando porque gosto da
Nova Versão Internacional das Escrituras,
só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada:
- Gosto, e ponto final!
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou:
“As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação
aos medianos se estou ou não perdendo a fé,
porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes;
a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis,
Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge
de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja
andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca
será perda de tempo." Texto de Ricardo Gondim