Rascunhos em Vida: abril 2010

 

domingo, 25 de abril de 2010

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:59
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Carminha minha filha
um amor eterno
alma da minha alma
terno amor que me impulsiona para a vida.
Jazinha

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:01
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Vovó Carmem

Um amor eterno
************
Iolanda
Chico Buarque
Composição: Pablo Milanés & Chico Buarque

Esta canção nao é mais que mais uma canção
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica,
sem procurar a justa forma
Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa
Te amo,te amo,eternamente te amo
Se me faltares, nem por isso eu morro
Se é pra morrer,
quero morrer contigo
Minha solidão se sente acompanhada
Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo,teu colo,eternamente teu colo
Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores,de amores,
eternamente de amores
Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:35
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"Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar."
(Helen Keller)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:06
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Liberdade
Fernando Pessoa
.
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer !
.
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
.
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não !
.
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:04
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Saudade será teu nome...
de Delasnieve Daspet

Não quero retalhos de querer.
Não quero pedacinhos de carinhos.
Quero amor por inteiro .

Ter um amor truncado?
Melhor seguir a sós a sinuosa estrada.
Ultrapassar as encruzilhadas
Sem jamais olhar para trás.

Não caminharei como sombra
A teu lado.
Não culparei o destino
Quando a melancolia se abater sobre mim.

E quando eu for embora
Olvide-me!
Faz de conta que não nos tivemos,
Que tudo não passou de ilusão dos sentidos!

E nas noites
Quando o luar te banhar a fronte
Sufoca o pranto que te sacode
E a dor dos sonhos desfeitos.

Saudade será teu nome
Quando ousar levantar a cortina
De teus olhos,
E ver que nada restou - além de ti -
Na vazio de tua existência.

Eu seguirei em frente.
Irei em busca do arco-íris
Jamais me contentaria
Em viver retalhos de amor!

31 de julho de 2001 - 16,00 hs
Campo Grande MS

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:38
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MACK THE KNIFE (KEVIN SPACEY AS BOBBY DARIN)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:25
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ótimo para dar uma relaxada em uma manha de Domingo.

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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 09:19
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Cultive a alegria em dose máxima.Alegria, porém, não é barulho: é um estado de alma de quem sente em si a plenitude da vida. A alegria provém de dentro de nós mesmos,da consciência tranqüila, do cumprimento exato de nossos deveres,e vibra em nós apesar de todos os sofrimentos, calúnias e injustiças.Seja alegre sempre e, quando a tristeza quiser encobrir o sol de sua vida, entoe um cântico de louvor ao Pai, e a luz brilhará novamente em você
Minutos de Sabedoria


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 06:07
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"Viva a vida, os melhores e os piores momentos. Depois eles se tornam lembranças passageiras, que de uma hora para outra voltam para relembrar que tudo valeu a pena"
(W. B. Wenzel)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:41
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IRONIA

É madrugada, quase dia,
um olhar descontente,
outra garrafa vazia,
um vazio na mente.
Resolve ir embora,
pega o ultimo torrêsmo,
no balcão se escora,
pega o trôco e sai a êsmo.

Um carro lhe passa bem rente,
um palavrão lhe escapa forte,
seu bafo fede a aguardente,
seu estado cheira a má sorte.
De valente perdeu a fama,
das mulheres perdeu o amor,
um canto lhe serve de cama,
um jornal é seu cobertor.

Do livro PEDAÇOS DE VIDA de Paulo Heles do Amaral

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:30
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Deixa eu brincar de ser feliz?
Vou pintar o meu nariz.
Jazinha

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:11
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Insônia
Delasnieve Daspet

Não querem cerrar-se as pálpebras,
Magoadas....
O sono não chega.
Noite, no mais profundo silêncio,
A cerração e a escuridão era tal.

Mergulhando em perene penumbra,
Imaginei que nunca mais haveria de amanhecer!

Como um salgueiro triste,
Prendi minhas raízes no solo onde morrerei
De saudades...

Noite negra, velório de trevas,
O vento na face suaviza a ardência,
Fustigada pelas lágrimas...

Esgoto o cálice – lentamente!


DD

09/02/2010
Campo Grande – MS


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 04:49
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

A manhã apenas despertara e o homem se levantou.
Na tristeza com que se sentia envolvido, olhou para a filha doente, que gemia no leito pobre.
A esposa dormia e ele se preparou para sair antes que ela despertasse.
Seu rumo era o mercado, onde ele recolhia os frutos desprezados por aqueles que têm em demasia e desconhecem a dor do estômago vazio.
Um movimento inesperado, no entanto, lhe chamou a atenção.
Eram gritos, correria.
O povo se acotovelava formando um cortejo barulhento.Soldados da Roma dominadora e audaciosa conduziam um condenado à morte.
O homem parou a observar aquela cena e pensou que aquele prisioneiro era mais infeliz do que ele próprio.Suas dores eram morais: doíam por dentro.
Mas aquela criatura se apresentava machucada, sem forças, a carregar sobre os ombros um madeiro bruto e pesado.
Seus passos eram vagarosos, como num compasso de sinfonia fúnebre.
Arcado, a túnica que vestia se arrastava pelo chão, embaraçando-lhe os pés, dificultando-lhe, ainda mais, o caminhar.O cireneu estava extático.
O homem estava sendo conduzido para o terrível suplício da cruz.
Era, sim, muito mais infeliz que ele próprio.
Nisto, a voz áspera de um dos soldados lhe ordenou auxiliar o condenado que caíra.
Não que o soldado se condoesse da sua dificuldade.
É que tinha pressa de se desvencilhar daquela tarefa.
O homem foi praticamente jogado para debaixo daquela madeira bruta, cheia de farpas.
Colocou o ombro ao lado do condenado e suspendeu o peso.
Sentiu uma dor profunda nos ombros e o olhar do auxiliado o penetrou.
Eram dois olhos de luz estampados numa face de sofrimento.Jamais o cireneu haveria de esquecer aquele olhar.
A dor do ombro aumentava.
Logo adiante, o prisioneiro voltou a tropeçar e cair e as chicotadas da brutalidade o fizeram levantar-se.
Um pouco mais de tempo e o cireneu livrou-se do peso.
Agora o madeiro se transformara na cruz erguida para crucificar o condenado.
Aquele homem de Cirene, conhecido como cireneu, aguardou que a morte do crucificado se consumasse.
Algo nele o atraía, magnetizava-o.
Quando tudo terminou foi para casa e, porque chegou de mãos vazias, a esposa o repreendeu.
Ele não revidou.Uma paz diferente tomava conta dele.
A filha veio correndo e o abraçou:Estou boa, papai!
O homem recordou aqueles dois olhos azuis que agradeceram seu auxílio, sem nada dizer.
Um perfume sem igual penetrou o lar pobre.
A mulher se enterneceu.
Uma delicada e sutil presença podia ser sentida pelos três.
A vida do cireneu se transformou.
Apesar das lutas e dissabores, nunca mais o fantasma do desespero fez morada em sua casa.
Curioso, no dia seguinte, foi perguntar a respeito da identidade do condenado.

Descobriu que ele se chamava
Jesus de Nazaré.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 02:03
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100 anos de Francisco de Paula Cândido Xavier
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Filiação: João Cândido Xavier (operário) e Maria João de Deus (lavadeira)
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Nascimento: 02/04/1910, Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Brasil
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Falecimento: 30/06/2002, 19:30 h, em sua cama, Uberaba, Minas Gerais, Brasil
Causa: Parada cardíaca
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Médium religioso, converte-se ao Espiritismo (1927); primeiro livro psicografado (1931); autor de mais de 420 livros e mais de 30.000.000 de exemplares vendidos; tem como mentor o espírito Emmanuel.
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"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:41
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Águas de Março
Tom Jobim

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um caco de vidro, é a vida, é o sol

É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira

Caingá, candeia, é o MatitaPereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira

É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira

É a chuva chovendo, é conversa ribeira

Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira

Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão

É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho

No rosto o desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto

É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando

É a luz da manhã, é o tijolo chegando

É a lenha, é o dia, é o fim da picada

É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama

É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José

É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,

É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:15
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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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    Paula Squillace

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