Rascunhos em Vida: fevereiro 2010

 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Relaxe...
É final de semana..

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:23
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Prece para os que estão envelhecendo

Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia
E que um dia estarei velha.
Livra-me da tolice de achar que devo dizer algo em todas as ocasiões.
Livra-me do desejo enorme de pôr em ordem a vida dos outros.
Ensina-me a pensar sobre os outros,
A ajudar os outros,
Sem me impor sobre eles.
Apesar da enorme sabedoria que acumulei
(seria uma pena não passá-la para os outros!),
Tu sabes, Senhor, que eu desejo preservar alguns amigos...
Livra-me da tolice de querer contar todos os detalhes
E dá-me asas para voar diretamente ao ponto que interessa.
Ensina-me a fazer silêncio sobre doenças e dores.
Elas estão aumentando e, com isso,
A vontade de descrevê-las aumenta também a cada ano que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria as descrições das doenças dos outros.
Ensina-me simplesmente a suportá-las com paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errada.
Mantenha-me o mais amável possível.
Não quero ser santa. É tão difícil conviver com os santos!
Mas um velho rabugento é obra-prima do diabo.
Ensina-me a descobrir talentos inesperados em outras pessoas
E dá-me, Senhor, o belo dom de dizer a eles
Que descobri os seus talentos.

Teresa de Ávila
(1515–1592)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:11
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"Eu te recebo de acordo com a sua aparência,
mas me despeço de acordo com o seu conteúdo."
Provérbio árabe

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:07
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O amanhã pertence a nós!
Ó Sol, levanta-te sobre os corações que sangram
E desabrocham como flores na manhã,
E também sobre o banquete do orgulho,
Ontem iluminado por tochas, e hoje reduzido a cinzas...
(Rabindranath Tagore)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:55
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Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.
(Mario Quintana)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:43
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Bolero, de Ravel, pelas irmãs Labeque


Maurice Ravel (1875-1937), o maior compositor francês do século passado, nasceu em Ciboure, no "Pays Basque". A quinze quilometros de distância, na cidade de Bayone, nasceram as irmãs Mireille (1950) e Katia (1952) Labeque, que em duo de piano vêm se apresentando em todas grandes salas de concertos do mundo nos últimos anos.
Neste video, filmado durante a apresentação das Irmãs Labeque no "Theatre des Champs-Elysees", em Paris, em novembro de 2009, vemos uma original interpretação do "Bolero", composto por Ravel em 1928, e que é a peça clássica mais tocada em todo o mundo nos últimos 50 anos.
A pianistas são acompanhadas por músicos bascos que tocam intrumentos de percussão típicos de sua região.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:02
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"Contra o nosso parecer, nunca achamos dúvida bastante, contra o dos outros sim. A vaidade é engenhosa em glorificar tudo o que vem de nós, e em reprovar tudo o que vem dos outros: nas produções do engenho há uma espécie de criação; daqui procede que ninguém se desdiz sem repugnância, porque a natureza é inflexível no intento de conservar aquilo que produz, e a vaidade nunca renuncia ao lustre da invenção; queremos produzir muito, e meditar pouco, por isso erramos; mas depois o erro se naturaliza em nós, já o não vemos, senão com a figura da razão".

.

Matias Aires, Filósofo, 1705-1764, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 15:19
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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Carminha, Pantaneira, Tobby e Anik...
Meus amores são assim...
Laço sereno de afeto...
Paz ....lealdade...alegria...
Obrigado
pela companhia nesta caminhada...
pelos dias de sol e pelos dias de chuvas...
pelo abraço consolador na alegria e na tristeza...
Minha eterna gratidão...
Amo voces...
Carinho
Jazinha.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:10
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Que a minha prece seja,
não para ser protegido dos perigos,
mas para não ter medo de enfrentá-los.

Que a minha prece seja,
não para acalmar a dor,
mas para que o coração a conquiste.

Permita que na batalha da vida
não procure aliados,
mas as minhas próprias forças.

Permita que não implore no meu medo,
ansioso por ser salvo,
mas que aguarde a paciência para
conquistar a minha liberdade

Rabindranath Tagore

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:36
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


Eu Não Sou Uma Flor
Camila Maia

Você olha e vê somente
O que você quer
Eu não sou assim tão diferente
De qualquer mulher
Por trás da minha aparência
Eu sei mais de mim
E não importa a sua idéia
Eu sei do que eu to afim

Eu não sei fingir,
não to nem ai
Pra o que você viu em mim
Nem um sinal, nada anormal
Pra você me olhar assim
Eu posso deixar, eu posso levar
O jogo até onde eu quiser

(Refrão )
Eu não sou uma flor
Não sou sua flor
Eu sou meu jardim
Não sou uma flor, sua flor, uma flor

Por trás da minha aparência
Eu sei mais de mim
E não importa a sua idéia
Eu sei do que eu to afim
Eu não sei fingir, não to nem ai
Pra o que você viu em mim
Nem um sinal, nada anormal
Pra você me olhar assim
Eu posso deixar, eu posso levar
O jogo até onde eu quiser

( Refrão )
Pra mim nunca foi tão complicado
Se quiser eu te falo explicado
Ser feliz é natural
Natural é ser feliz
Seja só
Basta ser

( Refrão )

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:55
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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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