Rascunhos em Vida: outubro 2011

 

terça-feira, 25 de outubro de 2011



‎"Como se não bastasse todos os puxões de orelha e lições que a vida já me deu, eu continuo com essa mania urgente de me ultrapassar.De não conter sentidos, sentimentos, gritos, lamentos...de não me conter!Essa coisa de procurar "sarna pra se coçar",De querer encontrar razões, de gastar a emoção, expressar, me arriscar, pagar pra ver.De não aceitar nada mediano, de me poupar de desistências e não economizar "porquês".De imaginar, acreditar, questionar, sonhar, idealizar, e de querer mais, muito, tudo, sempre e pra sempre....e não me arrepender!"


(YSF)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:48
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Declaração
José Régio


Teorias são brinquedos

Que, por mim, não tomo a sério.

Tomo a sério os meus enredos.

Crer... só sei crer no Mistério.

De doutrinas não me importo!

Sinto-me bem no mar alto.

Só me recolho ao meu porto.

Convidam-me, e sempre eu falto.

De escolas, não sou aluno.

Se comunico, é em verso.

Sou muito diverso, E uno.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:49
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sábado, 22 de outubro de 2011



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:00
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Recado aos amigos distantes…

Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.

Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
mesmo com o sol encoberto,
todos sabem quando é dia.

Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.

Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.

Por mais que longe pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.
(Cecília Meireles)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:11
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

”Cada instante que pases disgustado, desesperado, angustiado, furioso o dolido, a causa del comportamiento de otra persona, es un instante en el que renuncias al control sobre tu vida”

Waine W. Dyer

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:33
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"Os mais soberbos na prosperidade são os mais débeis na adversidade."
(Françóis Fenelon)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:18
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"Eu acredito que nada acontece por acaso. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a apreciá-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem."

Marilyn Monroe

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:12
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Os Convencidos da Vida


Todos os dias os encontro. Evito-os. Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. Já não me confrangem. Contam-me vitórias. Querem vencer, querem, convencidos, convencer. Vençam lá, à vontade. Sobretudo, vençam sem me chatear.


Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.


Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.


Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?


(...) No corre-que-corre, o convencido da vida não é um vaidoso à toa. Ele é o vaidoso que quer extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento possível. Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas artes. É tão capaz de aceitar uma condecoração como de rejeitá-la. Depende do que, na circunstância, ele julgar que lhe será mais útil.


Para quem o sabe observar, para quem tem a pachorra de lhe seguir a trajetória, o convencido da vida farta-se de cometer «gaffes». Não importa: o caminho é em frente e para cima. A pior das «gaffes», além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um «parvenu», a pior das «gaffes» é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro.


Daí que não seja tão raro como isso ver um convencido da vida fazer plof e descer, liquidado, para as profundas.


Se tiver raça, pôr-se-á, imediatamente, a «refaire surface». Cá chegado, ei-lo a retomar, metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida - da sua, claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida que, afinal... sempre foi.


Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:40
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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 18:52
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Minha mãe chora toda vez que pisa



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:14
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"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante do idiota que quer bancar o inteligente."
Confúcio

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:44
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‎"O pior erro das pessoas é pensar que palavras podem consertar atitudes."

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:41
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Araras no céu de Campo Grande. MS .Vôo sincronizado.


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:15
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Ser profundamente amado por alguém
nos dá força;
amar alguém profundamente
nos dá coragem"
(Lao Tse)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:20
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"Eu quase nada sei, mas desconfio de muita coisa."

(Guimarães Rosa)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:08
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‎"O mundo não é ruim, só está mal frequentado"

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:49
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Enquanto você chora por seu cabelo estar armado ou liso demais, por estar gordo ou magro demais, por ter o seio grande ou pequeno demais ou por qualquer outra coisa banal… ELA SORRI POR ESTAR VIVA! E aposto que vive mais feliz que você.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:39
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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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    Paula Squillace

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