Rascunhos em Vida: junho 2009

 

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Tem pessoas que são verdadeiras tempestade de areia em nossa vida. Chegam escurecendo o céu de anil"
Jazinha

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 18:25
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domingo, 28 de junho de 2009

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:45
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"Mãos que ajudam são mais santas que lábios que oram".
(Sathya Sai Baba)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:08
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"Deus,permita que minha alma esteja madura antes de ser colhida"!!
(Bruce A.Mc Mahon)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 19:39
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Saudações PantaneirasMusica aqui:

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:37
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Meu vento da minha vela...

Meu amor, minha verdade
Meu caminho, meu abraço
Minha constante saudade.

Minha pressa, meu cansaço.
Meu vento da minha vela
Minha meta, minha estrada.

Minha lua, minha estrela,
Minha luz da madrugada.
Minha tarde de verão

Minha promessa, meu medo
Minha força, meu segredo.
Minha paz apetecida

Minha voz de liberdade.
Minha bandeira de vida
Meu amor, minha verdade.

(Amadeu Teles Marques)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:27
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sexta-feira, 26 de junho de 2009


COMO UM RAIO DE SOL AO ENTARDECER
Delasnieve Daspet

Quero um dia poder partir
tal como cheguei
como um raio de sol ao entardecer!

Quero ir-me como a gota de chuva
que orvalha a planta
e some nos labios do sol!

Quero esvair-me como a água
da chuva que tamborila no telhado
e morre no riacho.

Quero lembrar que vivi,
senti, amei, sorri, aspirei a rosa,
que vi sorrir uma criança!

Quero, enfim, saber
que vi refletido
nos olhos da malquerencia
um raio de luz!

Quero lembrar que no lodo
vi florir muitas coisas bonitas, e que vi
surgir todos os dias um novo dia.

Quero guardar bem no âmago
desta floresta que me cerca o canto dos pássaros,
o cheiro da terra molhada, e o perfume das flores....

Quero poder mostrar à todos -
o amor da flor e da abelha
- o pólen da eternidade!
A vida!
Vivida!

DD
23/12/2.000
Campo Grande MS

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:29
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"Há decisões que se tomam e que se lamentam a vida toda e há decisões que se amarga o resto da vida não ter tomado.

E há ainda ocasiões em que uma decisão menor, quase banal, acaba por se transformar, por força do desconhecido, numa decisão imensa, que não se buscava mas que vem ter conosco, mudando para sempre os dias que se imaginava ter pela frente.

Às vezes, são até estes golpes do destino que se substituem à nossa vontade paralisada, forçando a ruptura que temíamos, quebrando a segurança morta em que habitávamos e abrindo as portas do desconhecido de que fugíamos."
Miguel Sousa Tavares in Rio das Flores

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:45
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Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade,
pude perceber que minha angústia,
meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que estou indo
contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.
Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece
contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber
como é ofensivo tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento
ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei
a me livrar de tudo que não fosse saudável...
Pessoas, tarefas,
tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer o meu tempo livre
e desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto,
quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade,
desisti de querer sempre ter razão e,
com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente,
que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade,
percebi que minha mente pode me atormentar
e me decepcionar.
Mas quando a coloco a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
(Charles Chaplin)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:27
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vá em paz...
Muita luz...
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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:35
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....Não, não, não, nenhum Deus, quero estar só. E um dia virá, sim, um dia virá em mim a capacidade tão vermelha e afirmativa quanto clara e suave, um dia o que eu fizer será cegamente seguramente inconsciente, pisando em mim, na minha verdade, tão integralmente lançada no que fizer que serei incapaz de falar, sobretudo um dia virá em que todo movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro! Não haverá nenhum espaço dentro de mim para eu saber que existe o tempo, os homens, as dimensões, não haverá nenhum espaço dentro de mim para notar sequer que estarei criando instante por instante, não instante por instante: sempre fundido, porque então viverei, só então viverei maior do que na infância, serei brutal e malfeita como uma pedra, serei leve e vaga como se sente e não se entende, me ultrapassarei em ondas, ah, Deus, e que tudo venha e caia sobre mim, até a incompreensão de mim mesma em certos momentos brancos porque basta me cumprir e então nada impedirá meu caminho até a morte-sem-medo, de qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo.
(Clarisse Lispector, Perto do Coração Selvagem, último parágrafo do livro)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:06
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Ciquem abaixo e apreciem...
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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:54
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Afinal de contas, está escrito nas estrelas...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 22:19
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Solidários somos gente;
solitários somos peças.
De mãos dadas somos força;
desuni­dos impotência.
Isolados somos ilhas;
juntos somos continentes.
Inconscientes somos massa;
reflexi­vos somos grupo.
Organizados somos pessoas;
sem or­ganização somos objeto de lucro.
Em equipe, ganhamos, libertamo-nos.
Individualmente, perdemos, continu­amos presos.
Participando somos povo,
marginali­zando-nos somos rebanho.
Unidos somos soma;
na mesa somos números.
Dispersos somos vozes no deserto;
agrupados fazemo-nos ouvir.
Amontoando palavras perdemos tem­po;
com ações concretas construímos sempre .
Manoel Peixoto

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:42
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Planta com fé religiosa.
Planta sozinho, silencioso.
Cava e planta.
Gestos pretéritos, imemoriais...
Oferta remota; patriarcal.
Liturgia milenária.
Ritual de paz.
Em qualquer parte da Terra
um homem estará sempre plantando,
recriando a Vida.
Recomeçando o Mundo.

Trecho do poema
"Poema do Milho"
Cora Coralina

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:20
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Dia de São João Batista
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Conta a tradição que quando São João Batista nasceu, sua mãe, Isabel teria acendido uma grande fogueira para anunciar o nascimento do bebê. Assim, sua prima Maria poderia saber do acontecido mesmo de longe, ao ver o sinal de fumaça no céu.
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No entanto, historicamente, relata-se que no século 6, a Igreja Católica teria passado a homenagear São João no dia 24 de junho, próximo à época em que eram realizadas comemorações pelas colheitas na Europa. Só no século 13, outros santos completaram o ciclo de festas juninas. Dia 13 para Santo Antônio, dia 24 para São João Batista e dia 29 para São Pedro e São Paulo.
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A partir dessa união entre a festa por boas colheitas e a festa em louvor aos santos católicos, a fogueira - principal elemento nos festejos agrícolas - passou a ser também uma homenagem ao nascimento de São João. De uma forma ou de outra, sinais no céu são o que não faltam no dia desse santo. Fogos de artifício e os temidos balões são marcas da festa que é tradição em todo o Brasil. Enquanto isso, na terra, bandeiras, muita comida, bebidas e danças típicas são feitas em homenagem ao santo.
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Existem várias lendas sobre este santo e a tradição de sua festa. Uma delas é a de que São João adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo, não resistiria: desceria à Terra e esta correria o risco de incendiar-se.
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Segundo os devotos, os balões levam os pedidos para São João. Assim, acredita-se que se o balão queimar, o desejo não será realizado. Portanto, talvez o melhor seja não se arriscar. É preparado também um mastro para receber a bandeira do santo homenageado. Enquanto ela é levantada são feitas preces, pedidos e simpatias.
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São João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu a 24 de junho e morreu a 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Heródes, a pedido da sua enteada Salomé, que queria a cabeça dele numa bandeja. São João pregava publicamente às margens do rio Jordão, onde batizava homens e mulheres, preparando, segundo a crença, o caminho do messias. "Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo", pregava. João também batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?".
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O evangelista São Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino João. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?”.
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Desse episódio bíblico nasce também a tradição de estourar bombinhas. Antes de São João nascer, seu pai São Zacarias andava muito triste por não ter filhos. Certa vez apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias seria pai. A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz e ficou mudo até o nascimento do seu filho.
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No esperado dia do nascimento, mostraram-lhe a criança e perguntaram como desejava que se chamasse. Zacarias fez grande esforço e por fim conseguiu dizer: - "João". Desse instante em diante Zacarias voltou a falar. Todos ficaram tão felizes que o barulho foi enorme. Daí vem a tradição das bombinhas nas festas juninas, tão apreciadas por crianças e adultos.

Simpatias
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- Na noite de São João, escreva o nome de quatro pretendentes em cada ponta do lençol e dê um nó em cada uma delas. De manhã, o nó que estiver desmanchado tem o nome da pessoa com quem você irá se casar.
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- Escrever três nomes em pedaços de papel. Dobrá-los bem e colocar, aleatoriamente, um no fogão, outro na rua e o último sob o travesseiro. Ao amanhecer, desdobrar o que está sob o travesseiro; esse será o nome do(a) seu(sua) futuro(a) namorado(a).
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- Numa bacia com água, colocar duas agulhas. Se elas se juntarem, é sinal de que você vai se casar em breve.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:47
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Não julgue...
Simplesmente permaneça em profunda aceitação de que,
o que quer que seja, é bom;
e através dessa aceitação uma transformação acontece..."
Osho

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:02
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Solidão não é estar sozinho, é não estar com quem se quer.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:51
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Poeminha do Contra
Mário Quintana

Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:41
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No dia em que o peso amortecer-se
Sobre teus ombros e tropeçares,
Que a argila dance para equilibrar-te.
E, quando teus olhos congelarem-se
Por trás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti,
Que um bando de cores
Índigo, vermelho, verde
E azul-celeste,
Venha despertar em ti
Uma campina de alegria.
Quando a vela se esfiapar no barquinho
Do pensamento, e uma coloração
De oceano escurecer abaixo de ti,
Que surja por sobre as águas
Uma trilha de luar amarelo
Para levar-te a salvo para casa.
Que o alimento da terra seja teu,
Que a claridade da luz seja tua,
Que a fluidez do oceano seja tua,
Que a proteção dos antepassados seja tua.
E, assim, que um lento vento
Teça estas palavras de amor
À tua volta, um invisível manto,
Para zelar por tua vida.

John O´Donohue

(Ecos da Memória)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:15
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:39
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Hino à Alegria

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Tenho-a visto passar, cantando, à minha porta,
E às vezes, bruscamente, invadir o meu lar,
Sentar-se à minha mesa, e a sorrir, meia morta,
Deitar-se no meu leito e o meu sono embalar.
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Tumultuosa, nos seus caprichos desenvoltos,
Quase meiga, apesar do seu riso constante,
De olhos a arder, lábios em flor, cabelos soltos,
A um tempo é cortesã, deusa ingénua ou bacante...
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Quando ela passa, a luz dos seus olhos deslumbra;
Tem como o Sol de Inverno um brilho encantador;
Mas o brilho é fugaz, — cintila na penumbra,
Sem que dele irradie um facho criador.
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Quando menos se espera, irrompe de improviso;
Mas foge-nos também com uma presteza igual;
E dela apenas fica um pálido sorriso
Traduzindo o desdém duma ilusão banal.
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Onda mansa que só à superfície corre,
Toda a alegria é vã; só a Dor é fecunda!
A Dor é a Inspiração, louro que nunca morre,
Se em nós crava a raiz exaustiva e profunda!
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No entanto, eu te saúdo e louvo, hora dourada,
Em que a Alegria vem extinguir, de surpresa,
Como chuva a cair numa planta abrasada,
A fornalha em que a Dor se transmuta em Beleza!
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Pensar, é certo, eleva o espírito mais alto;
Sofrer torna melhor o coração; depura Como um crisol:
a chispa irrompe do basalto,
Sai o oiro em fusão da escória mais impura.
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A Alegria é falaz; só quem sofre não erra,
Se a Dor o eleva a Deus, na palavra que O louve;
A Alma, na oração, desprende-se da terra;
Jamais o homem é vão diante de Deus que o ouve!
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E contudo, — ilusão!—basta que ela sorria,
Basta vê-la de longe, um momento, a acenar,
Vamos logo em tropel, no capricho do dia,
Como ébrios, evoé! atrás dela a cantar!
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Mas se ela, de repente, ao nosso olhar se furta,
Todo o seu brilho é pó que anda no sol disperso;
A Alegria perfeita é uma aurora tão curta,
Que mal chega a doirar as cortinas do berço.
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Às vezes, essa luz, de tão frágil encanto,
Vem ainda banhar certas horas da Vida,
Como um íris de paz numa névoa de pranto,
Crepitação, fulgor duma estrela perdida.
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Então, no resplendor dessa aurora bendita,
Toma corpo a ilusão, e sem ânsias, sem penas,
O espírito remoça, o coração palpita
Seja a nossa alma embora uma saudade apenas!
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Mas efémera ou vã, a Alegria... que importa?
Deusa ingénua ou bacante, o seu riso clemente,
Quando, mesmo de longe, ecoa à nossa porta,
Deixa em louco alvoroço o coração da gente!
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Momentânea ou falaz, é sempre um dom divino,
Sol que um instante vem a nossa alma aquecer...
Pudesse eu celebrar teu louvor no meu Hino!
Momentâneo, falaz encanto de viver!
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O teu sorriso enxuga o pranto que choramos,
E eu não sei traduzir a ventura que exprimes!
Nesta sentimental língua que nós falamos,
Só a Dor e a Paixão têm acordes sublimes!
António Feijó, in 'Sol de Inverno'

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:50
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segunda-feira, 22 de junho de 2009


" A alma é invisivel,
Um anjo é invisível,
O vento é invisível,
O pensamento é invisível...
***
No entanto, com delicadeza
Pode-se enxergar a alma,
Pode-se intuir um anjo,
Pode-se sentir o vento
e pode-se mudar o mundo
com alguns pensamentos...
(Roseana Muray)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 04:59
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"Não ande atrás de mim,
talvez eu não saiba liderar.

Não ande na minha frente,
talvez eu não queira seguí-lo.

Ande ao meu lado,
para podermos caminhar juntos."
Provérbio Ute

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:28
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"A lua dilui-se lentamente e um sol menino espreguiça os braços translúcidos...
Frescos murmúrios de águas puras que se abandonam aos declives
Um par de asas dança na atmosfera rosada.
Silêncio, meus amigos, o dia vai nascer".
Clarice Lispector

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:12
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:47
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Quando o cinza de um dia taciturno bate dentro da gente,
sentimos uma dor gostosa, como a melodia dos poetas.
Num instante sentimos um prazer calmo e solene.
Se isso ocorrer com você um dia qualquer,
não faça por menos,
curta esse dia minuto a minuto,
não se envergonhe,
nada é ruim se você se enquadra na sua felicidade.
Calce a poesia e ande.
(Paulo Baleki)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:34
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 00:36
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terça-feira, 16 de junho de 2009

Victor Hugo
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Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que,
algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles,
haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro,
não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo,
que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes,
e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim,
que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje,
amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 23:09
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É uma necessidade conversar com os poetas.
E se os poetas morrerem, provocarei os mortos,
as flores do mal que estão na minha estante.
(Pagu)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 21:56
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A verdadeira compaixão não consiste em sofrer pelo outro.
Se ajudamos uma pessoa que sofre e nos deixamos invadir por seu sofrimento,
é que somos ineficazes e estamos tão somente reforçando nosso ego.
(Dalai Lama)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:28
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Deus, na sabedoria, criou o amigo.
alguém em que se possa confiar,
um amigo fiel que nos compreenda,
e nos estenda sempre a mão para ajudar.
Ele sentiu que precisaríamos de alguém,
que nos confortasse quando estivéssemos tristes,
cuja especial ternura e sorriso feliz,
nos fizesse sentir que vale a pena viver.
Alguém com quem dar um passeio,
compartilhar um livro ou um segredo.
Bater-papo ao telefone, mas que também,
perceba nossa necessidade de estar algum momento a sós.
Em resumo, Deus criou o amigo para ser
alguém que sempre nos alegramos em rever.
Existem poucas coisas que Deus possa nos dar
que signifiquem tanto como um bom amigo.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:03
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Queen The Show Must Go On
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Rascunhado por Rascunhos em Vida às 15:46
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quarta-feira, 10 de junho de 2009


Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam.
Frase de Edmund Burke

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:11
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Existem pessoas que, com gestos simples de atenção e carinho, são autênticos arco-íris nas nossas vidas...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:04
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"Perdão é como o perfume de uma flor depois que ela foi pisada".

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:59
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terça-feira, 9 de junho de 2009


A grandeza de uma nação e o seu progresso moral,
podem ser avaliados pela forma como tratam os seus animais.
Mahatma Gandhi

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 16:58
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Não se desespere

"Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai Celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário?

Considerai como crescem os lírios dos campos, eles não trabalham nem fiam; Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

Ora, se Deus veste assim a erva do campo que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?Portanto, não vos inquieteis dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou com que nos vestiremos? Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal!
(Bíblia Sagrada - Mateus, Capítulo 6, versículos 26, 28 a 31 e 34).


Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:55
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segunda-feira, 8 de junho de 2009



E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho...Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom. E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia:- Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:- Por favor...cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

(Antoine de Saint-Exupéry)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 15:13
2 Comentários

domingo, 7 de junho de 2009


- Mestre, hoje sofri uma grande desilusão!
- Que bom, minha filha, uma ilusão a menos!

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 20:19
0 Comentários

 

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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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