Rascunhos em Vida

 

terça-feira, 26 de julho de 2011



Vovó
faffi/Silvia Giovatto

Como me lembro da sua ternura,do seu carinho...

Você tinha uma luz tão forte,
bastava te olhar para me sentir feliz
Aquele Deus que existia dentro de você

parecia ser único, eu não olhavapara o céu,
olhava pra você e via Deus.

Sua voz calma e suave,
chegava sim a me repreender...
mas, com carinho...
Com jeitinho você me ensinava a ser boa,
a ser meiga, a ser feliz.
Quando eu chorava você dizia:-
As lágrimas vão te atrapalhar,
você não vai ver o brilho das estrelas
porque elas se apagam quando
uma criança chora...
Com medo que as estrela parassem
de brilhar, eu enxugava as lágrimas e corria pra ver o céu...

Você ria... como ria gostoso!
Juntinhas, ficávamos procurando a estrela do vovô...
que já tinha ido para Deus.
Vovó...quanto tempo passou...
mas,ainda me lembro tanto de você!
Do seu sorriso doce

Do seu olhar suave
e procuro te imitar.

Ah! vovó !
se eu conseguisse
ser um pouquinho só como você foi.
Obrigada vovó ,

pelos dias que pudemos estar juntas,
obrigada por você ter existido
e ter me feito feliz...
muito feliz!
Ainda te amo muito, viu?
.
Homenagem a todas as vovós nesse 26 de julho, dia da vovó!

Faffi
.
(E especialmente dedico a minha avó Carmem. Minha grande inspiração e minha protetora. Pena que muitos não tenham merecimento espiritual de ter uma avó como ela. Obrigado amada, sinto tua presença em todos os instantes.Ate o meu regresso a patria espiritual.)



Rascunhado por Rascunhos em Vida às 13:05

1 Comentários

Anonymous Anônimo said...

Jazinha, minha vóvó ficou linda aqui no seu blog...obrigada!

Carminha está linda, como sempre!

amo vcs demais!

mil beijussss
faffi

26 de julho de 2011 às 13:29  

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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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