Rascunhos em Vida

 

domingo, 31 de julho de 2011

O que tem de ser feito, tem de ser feito.
Aquilo por que tens de passar,
tens de passar.
Cada coisa surge na tua vida
numa determinada altura para ser vivida,
para ser vivenciada.
Caso queiras fugir dela,
apenas irás adiar o espinhoso caminho
pelo qual terás de passar obrigatoriamente.
Sempre que atraís um acontecimento, uma pessoa,
uma situação na tua vida,
sempre que esse encontro se dê
(entre ti e aquilo com que vais ser confrontado),
é porque está na hora de vivenciares isso

ao nível mais profundo de que fores capaz.
Se não desejavas ou achavas que não podias
vivenciar essa situação, ter-te-ias antecipado,
terias feito outras escolhas que iriam desaguar noutras situações.
E, nesse caso,
irias atrair outras situações para vivenciar.
Mas foi esta a situação que atraíste agora,
e agora é o momento de a vivenciares.
Queres um conselho?
Não fujas.
Vivencia o que tens a vivenciar,
aprende com a experiência,

e, só então, parte para outra.
Não deixes de aproveitar esta oportunidade
para viver esta situação até ao fim,
até ao limite.
Esta situação é agora a tua grande professora.
É aqui que vais aprender,
é aqui que vais evoluir.
E quando a tormenta tiver passado,
quando o que houver para aprender tiver sido aprendido,
olha para o céu e poderás ver mais uma estrela
que foi lá colocada em tua homenagem.
E Eu seguirei contigo,
protegendo-te,
para onde quer que vás.

Texto de Alexandra Solnado in LUZ
Pergunte, o Céu Responde

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:34

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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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