Rascunhos em Vida

 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O tempo está fresco e por vezes cinzento, é o Inverno. Por esta altura a natureza muda de figura.

Das quatro estações, talvez o Inverno seja a mais cantada e falada em versos e prosas... Há algo de romântico, solto no ar... Não é por um acaso que se comemora o Dia dos Namorados no mês de junho... Com dias mais curtos, noites mais longas, o inverno por ser a estação mais fria do ano, faz com que nesse período a natureza revista-se de um novo cenário.

Um cenário próprio para a semeadura. E ali, procuraremos, como semeadores das palavras que somos, escolher os melhores grãos para serem cultivados por almas, por corações sedentos por uma palavra de conforto, de amor.

É a época de pensar em nossos objetivos para o novo ciclo a ser apresentado, conforme a experiência adquirida.Um cenário completamente mágico, como um convite para sonhar, para vivenciar o amor em toda sua plenitude.

Com luzes nos mais variados tons produzidas pelo Sol, em nuances especiais, ele é criado para estimular aos poetas a escrever poesias belíssimas para seus leitores.
Realmente há um quê de encanto e magia com a chegada do frio... E em todo inverno acontece sempre a mesma coisa... Principalmente quando ele resolve aparecer de verdade.
O céu fica mais lindo, mais azul. Porém existe uma neblina fria pela manhã, antes do sol sair, que para muitos poetas significa o mistério. Seus crepúsculos róseos se tornam um convite para construção de rimas, versos livres, liberando emoções.
Ficar quietinhos, bem juntinhos, se possível próximo a uma lareira, é tudo que um casal apaixonado quer... As cidades nas montanhas, nas serras se preparam durante todo ano para a recepção dos casais enamorados.

No inverno, apagamos as luzes, usamos candelabros e namoramos mais... Tudo se torna um convite ao amor...Os pássaros e os insetos estão quietos e as árvores, despem-se de suas folhas que desde o outono principiaram amarelecer e a cair.
O silêncio é um convite à reflexão, na descoberta do por que da vida.No inverno, Deus cobre a Terra de neve (em alguns Países) para proteger e descansar o seu interior. E ela dá um toque especial, convidando a todos os poetas a uma viagem etérea.
Tudo que existe, foi criado e protegido por Deus, para a felicidade da criatura humana.Quando ele chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos.
É o momento para avaliarmos os objetivos existentes e atingidos ou não.
De tudo que se foi proposto, certamente haverá metas que não foram alcançadas.

Na verdade não devemos encarar como um fracasso, pois sempre se aprende com a experiência.
Sabemos sim que este é o momento de se investigar quais são as causas que tem nos impedido de alcançarmos o êxito.

E uma vez descobertos os obstáculos que nos impedem, devemos elaborar um plano para superá-los e avançar, desta maneira, até um êxito final.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia. É o momento de se ter fé e esperança de que tudo irá melhorar se tivermos uma atitude interior correta, se amarmos e sermos solidários.

E é ai que a poesia entra com sua força total. Como ânimo, como acalanto, como um tônico revigorante nos proporcionando a força, o estopim necessário para reacender os sentimentos adormecidos que se encontram dentro de nós.

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:02

1 Comentários

Anonymous Fernanda said...

OLÁ QUERIDA JAZINHA
QUE BELEZURA TÁ AQUI QUERIDA,
MEUS PARABÉNS PELO SELO
DO C.D.M. É O MAXIMO NÉ.
TE DESEJO UMA LINDA TARDE BJÃO..

28 de junho de 2010 às 13:51  

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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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