Rascunhos em Vida

 

sábado, 1 de agosto de 2009


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http://www.youtube.com/watch?v=cvhqKWJ1kp0

Não Enche
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Me larga, não enche

Você não entende nada

E eu não vou te fazer entender...

Me encara, de frente

É que você nunca quis ver

Não vai querer, nem vai ver

Meu lado, meu jeito

O que eu herdei de minha gente

Eu nunca posso perder

Me larga, não enche

Me deixa viver,

me deixa viver

Me deixa viver, me deixa viver...

Cuidado, oxente!

Está no meu querer

Poder fazer você desabar

Do salto, nem tente

Manter as coisas como estão

Porque não dá, não vai dá...

Quadrada! Demente!A melodia do meu samba

Põe você no lugar

Me larga, não enche

Me deixa cantar, me deixa cantar

Me deixa cantar, me deixa cantar...

Eu vou

Clarificar

A minha voz

Gritando

Nada, mais de nós!

Mando meu bando anunciar

Vou me livrar de você...

Harpia! Aranha!

Sabedoria de rapina

E de enredar, de enredar

Perua! Piranha!

Minha energia é que

Mantém você suspensa no ar

Prá rua! se manda!

Sai do meu sangue

Sanguessuga

Que só sabe sugar

Pirata! Malandra!

Me deixa gozar, me deixa gozar

Me deixa gozar, me deixa gozar...

Vagaba! Vampira!

O velho esquema desmorona

Desta vez prá valer

Tarada! Mesquinha!

Pensa que é a dona

E eu lhe pergunto

Quem lhe deu tanto axé?

À-toa! Vadia!

Começa uma outra história

Aqui na luz deste dia "D"

Na boa, na minha

Eu vou viver dez

Eu vou viver cem

Eu vou vou viver mil

Eu vou viver sem você...(2x)

Eu vou viver sem você

Na luz desse dia "D"

Eu vou viver sem você...

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:23

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  Sobre Mim

Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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