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quinta-feira, 9 de julho de 2009 Prece Divaldo Franco . Oh... vinde a mim todos vós que estais cansados e aflitos Tomai sobre vossos ombros o meu fardo e recebei o meu jugo e aprendei comigo que sou manso de coração Leve é o meu fardo suave é o meu jugo Vinde à mim! Eu vos consolarei- disse Jesus. Senhor! Nestas horas de amarguras em noites de agruras Nós aqui estamos e queremos dizer: Nós te amamos Amamos a vida...que é colorida Muito obrigado Senhor pelo que nós destes pelo que nos dá Muito obrigado pelo ar! Muito obrigado pelo pão... Pela paz.... Muito obrigado pela beleza, que aos nossos olhos descortinam o altar da natureza... Olhos que fitam o céu, a terra e o mar... que acompanham a ave fagueira que corre ligeira no céu de anil e se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil. Muito obrigado Senhor... porque eu posso ver o meu amor... Mas diante da minha visão eu te rogo pelos cegos, que se debatem na escuridão que tropeçam na multidão Por eles eu rogo e a ti imploro comiseração... Porquê eu sei que depois desta vida na outra lida eles também enxergarão Muito obrigado pelos ouvidos meus... Que me foram dados por Deus! Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro... A melodia dos ventos, os cantos dos salgueiros e as lagrimas que suam pelos olhos do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a musica do povo que desce do morro, na praça à cantar. A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não esquece jamais. Pela voz maravilhosa do boiadeiro... Pela dor que convulsiona a alma do mundo inteiro. Pela minha faculdade de ouvir. Pelos surdos eu te quero pedir Porque eu sei que depois desta prova, na vida nova eles voltaram à ouvir. Obrigado pela minha voz... Mas também pela sua voz... pela voz que ama... que canta... que ensina... que alfabetiza... que iluminam Pela voz que trauteia uma canção e que o teu nome profere com sentida emoção... Diante da minha melodia, eu te quero rogar pelos que sofrem de afazia.... os que não cantam de dia... os que não falam de dia... Rogo por eles! Porque eu sei que depois desta vida, na outra lida, eles também falaram. Obrigada pelas mãos... pelas mãos que aram... que semeiam... que agasalham... mãos do amor... que limpam feridas... que enxugam lagrimas e dores da vida... pelas mãos que apertam mãos... mãos de caridade... mãos de solidariedade... pelas mãos de poesia... pelas mãos de sinfonia.... pelas mãos de cirurgia... pelas mãos que atendem, a velhice, a miséria, a dor e que no seio embalam um corpo, de um filho alheio sem receio... E pelos meus pés ao levantar sem reclamar... Muito obrigado Senhor, porquê eu posso me movimentar. Diante do meu corpo perfeito, eu te quero rogar pelos paralíticos, aleijados, mutilados, deformados, enquanto eu posso andar... Tenho certeza que depois desta expiação, na outra reencarnação, eles também andarão. Muito obrigado por fim pelo meu lar... É tão maravilhoso ter um lar... Mas não é importante que esse lar seja uma mansão... se é uma favela... se é um ninho... uma casa no caminho... um gramado de dor... um bangalô... seja lá o que for... Mas é importante que dentro dele esteja a presença do amor... de pai ou de mãe... de esposa ou de marido... de filho ou de irmão... de um amigo... de alguém que nos estenda a mão o olhar de um cão... Porque é cruel viver na solidão! Mas se eu não tiver ninguém para me amar... um teto para me agasalhar ou uma cama para me deitar nem ai me rebelarei... Porque eu tenho à ti... E eu te quero dizer: Obrigado Senhor porque eu nasci... Muito obrigado porque eu creio em ti... Pelo teu amor... Muito obrigado Senhor. ***************** . Prece de Divaldo Franco ao final de uma palestra à 19 anos atrás, em Campo Grande MS. . Rascunhado por Rascunhos em Vida às 17:39 0 Comentários
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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!
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Tempo que Foge "Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente,
mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço. Links Amigos
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