Rascunhos em Vida

 

sexta-feira, 26 de junho de 2009


Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade,
pude perceber que minha angústia,
meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que estou indo
contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...
Autenticidade.
Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece
contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber
como é ofensivo tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento
ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei
a me livrar de tudo que não fosse saudável...
Pessoas, tarefas,
tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer o meu tempo livre
e desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto,
quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade,
desisti de querer sempre ter razão e,
com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente,
que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade,
percebi que minha mente pode me atormentar
e me decepcionar.
Mas quando a coloco a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
(Charles Chaplin)

Rascunhado por Rascunhos em Vida às 14:27

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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!

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  Tempo que Foge

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo."
Texto de Ricardo Gondim

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