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************ Iolanda Chico Buarque Composição: Pablo Milanés & Chico Buarque Esta canção nao é mais que mais uma canção Quem dera fosse uma declaração de amor Romântica, sem procurar a justa forma Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa Te amo,te amo,eternamente te amo Se me faltares, nem por isso eu morro Se é pra morrer, quero morrer contigo Minha solidão se sente acompanhada Por isso às vezes sei que necessito Teu colo,teu colo,eternamente teu colo Quando te vi, eu bem que estava certo De que me sentiria descoberto A minha pele vais despindo aos poucos Me abres o peito quando me acumulas De amores,de amores, eternamente de amores Se alguma vez me sinto derrotado Eu abro mão do sol de cada dia Rezando o credo que tu me ensinaste Olho teu rosto e digo à ventania Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda Rascunhado por Rascunhos em Vida às 12:35 0 Comentários Liberdade Fernando Pessoa . Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer ! . Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. . O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa... . Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto é melhor, quando há bruma, . Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não ! . Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca. . O mais do que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca... Rascunhado por Rascunhos em Vida às 11:04 0 Comentários Saudade será teu nome...
de Delasnieve Daspet Não quero retalhos de querer. Não quero pedacinhos de carinhos. Quero amor por inteiro . Ter um amor truncado? Melhor seguir a sós a sinuosa estrada. Ultrapassar as encruzilhadas Sem jamais olhar para trás. Não caminharei como sombra A teu lado. Não culparei o destino Quando a melancolia se abater sobre mim. E quando eu for embora Olvide-me! Faz de conta que não nos tivemos, Que tudo não passou de ilusão dos sentidos! E nas noites Quando o luar te banhar a fronte Sufoca o pranto que te sacode E a dor dos sonhos desfeitos. Saudade será teu nome Quando ousar levantar a cortina De teus olhos, E ver que nada restou - além de ti - Na vazio de tua existência. Eu seguirei em frente. Irei em busca do arco-íris Jamais me contentaria Em viver retalhos de amor! 31 de julho de 2001 - 16,00 hs Campo Grande MS Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:38 0 Comentários MACK THE KNIFE (KEVIN SPACEY AS BOBBY DARIN) Rascunhado por Rascunhos em Vida às 10:25 0 Comentários Neste site você ouve sons da natureza, de chuva, de pássaros em excelnte qualidade,
ótimo para dar uma relaxada em uma manha de Domingo. Clic aqui: http://www.rainymood.com/ Rascunhado por Rascunhos em Vida às 09:19 0 Comentários Cultive a alegria em dose máxima.Alegria, porém, não é barulho: é um estado de alma de quem sente em si a plenitude da vida. A alegria provém de dentro de nós mesmos,da consciência tranqüila, do cumprimento exato de nossos deveres,e vibra em nós apesar de todos os sofrimentos, calúnias e injustiças.Seja alegre sempre e, quando a tristeza quiser encobrir o sol de sua vida, entoe um cântico de louvor ao Pai, e a luz brilhará novamente em você
Minutos de Sabedoria Rascunhado por Rascunhos em Vida às 06:07 0 Comentários "Viva a vida, os melhores e os piores momentos. Depois eles se tornam lembranças passageiras, que de uma hora para outra voltam para relembrar que tudo valeu a pena"
(W. B. Wenzel) Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:41 0 Comentários IRONIA
É madrugada, quase dia, um olhar descontente, outra garrafa vazia, um vazio na mente. Resolve ir embora, pega o ultimo torrêsmo, no balcão se escora, pega o trôco e sai a êsmo. Um carro lhe passa bem rente, um palavrão lhe escapa forte, seu bafo fede a aguardente, seu estado cheira a má sorte. De valente perdeu a fama, das mulheres perdeu o amor, um canto lhe serve de cama, um jornal é seu cobertor. Do livro PEDAÇOS DE VIDA de Paulo Heles do Amaral Rascunhado por Rascunhos em Vida às 05:30 0 Comentários Insônia
Delasnieve Daspet Não querem cerrar-se as pálpebras, Magoadas.... O sono não chega. Noite, no mais profundo silêncio, A cerração e a escuridão era tal. Mergulhando em perene penumbra, Imaginei que nunca mais haveria de amanhecer! Como um salgueiro triste, Prendi minhas raízes no solo onde morrerei De saudades... Noite negra, velório de trevas, O vento na face suaviza a ardência, Fustigada pelas lágrimas... Esgoto o cálice – lentamente! DD 09/02/2010 Campo Grande – MS Rascunhado por Rascunhos em Vida às 04:49 0 Comentários sexta-feira, 2 de abril de 2010 Na tristeza com que se sentia envolvido, olhou para a filha doente, que gemia no leito pobre. A esposa dormia e ele se preparou para sair antes que ela despertasse. Seu rumo era o mercado, onde ele recolhia os frutos desprezados por aqueles que têm em demasia e desconhecem a dor do estômago vazio. Um movimento inesperado, no entanto, lhe chamou a atenção. Eram gritos, correria. O povo se acotovelava formando um cortejo barulhento.Soldados da Roma dominadora e audaciosa conduziam um condenado à morte. O homem parou a observar aquela cena e pensou que aquele prisioneiro era mais infeliz do que ele próprio.Suas dores eram morais: doíam por dentro. Mas aquela criatura se apresentava machucada, sem forças, a carregar sobre os ombros um madeiro bruto e pesado. Seus passos eram vagarosos, como num compasso de sinfonia fúnebre. Arcado, a túnica que vestia se arrastava pelo chão, embaraçando-lhe os pés, dificultando-lhe, ainda mais, o caminhar.O cireneu estava extático. O homem estava sendo conduzido para o terrível suplício da cruz. Era, sim, muito mais infeliz que ele próprio. Nisto, a voz áspera de um dos soldados lhe ordenou auxiliar o condenado que caíra. Não que o soldado se condoesse da sua dificuldade. É que tinha pressa de se desvencilhar daquela tarefa. O homem foi praticamente jogado para debaixo daquela madeira bruta, cheia de farpas. Colocou o ombro ao lado do condenado e suspendeu o peso. Sentiu uma dor profunda nos ombros e o olhar do auxiliado o penetrou. Eram dois olhos de luz estampados numa face de sofrimento.Jamais o cireneu haveria de esquecer aquele olhar. A dor do ombro aumentava. Logo adiante, o prisioneiro voltou a tropeçar e cair e as chicotadas da brutalidade o fizeram levantar-se. Um pouco mais de tempo e o cireneu livrou-se do peso. Agora o madeiro se transformara na cruz erguida para crucificar o condenado. Aquele homem de Cirene, conhecido como cireneu, aguardou que a morte do crucificado se consumasse. Algo nele o atraía, magnetizava-o. Quando tudo terminou foi para casa e, porque chegou de mãos vazias, a esposa o repreendeu. Ele não revidou.Uma paz diferente tomava conta dele. A filha veio correndo e o abraçou:Estou boa, papai! O homem recordou aqueles dois olhos azuis que agradeceram seu auxílio, sem nada dizer. Um perfume sem igual penetrou o lar pobre. A mulher se enterneceu. Uma delicada e sutil presença podia ser sentida pelos três. A vida do cireneu se transformou. Apesar das lutas e dissabores, nunca mais o fantasma do desespero fez morada em sua casa. Curioso, no dia seguinte, foi perguntar a respeito da identidade do condenado. Descobriu que ele se chamava Jesus de Nazaré. Rascunhado por Rascunhos em Vida às 02:03 0 Comentários
100 anos de Francisco de Paula Cândido Xavier
. Filiação: João Cândido Xavier (operário) e Maria João de Deus (lavadeira) . Nascimento: 02/04/1910, Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Brasil . Falecimento: 30/06/2002, 19:30 h, em sua cama, Uberaba, Minas Gerais, Brasil Causa: Parada cardíaca . Médium religioso, converte-se ao Espiritismo (1927); primeiro livro psicografado (1931); autor de mais de 420 livros e mais de 30.000.000 de exemplares vendidos; tem como mentor o espírito Emmanuel. . "Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível." Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:41 0 Comentários
É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol Caingá, candeia, é o MatitaPereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta, é um conto É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé É a promessa de vida no teu coração É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã É a promessa de vida no teu coração Rascunhado por Rascunhos em Vida às 01:15 0 Comentários |
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Navego em um mar de emoções... e vou deixando um rascunho enquanto viva... Passar a limpo? Nem pensar... Agradeço tua visita. Paz profunda!
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Tempo que Foge "Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente,
mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço. Links Amigos
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